A principal doença sexualmente transmissível, entre as propagadas por vírus, é o HPV. Por isso, quanto mais você souber sobre ele, mais fácil será se prevenir. O papilomavírus humano, como é chamado, se divide em mais de 140 tipos virais, classificados por números. Alguns não provocam maiores problemas do que verrugas na pele. Outros, cerca de 40 tipos diferentes, têm foco maior nas áreas genitais e estão relacionados a verrugas e ao câncer, em especial o de colo do útero.
Como não apresenta sintomas, é difícil reconhecer a presença do vírus. Às vezes, aparecem algumas irritações nas áreas genitais, mas só é possível confirmar o HPV através de exames médicos. A recomendação, então, é visitar o médico com regularidade. No caso da mulher, se demorar muito tempo para fazer o exame de papanicolau, por exemplo, há risco de o vírus transformar as células normais da mucosa, sejam da vagina ou do colo do útero, em células cancerosas. Resultado: o aparecimento de uma lesão que poderia ter sido curada em estágios iniciais.
Transmissão e prevenção
Em geral, o HPV é transmitido pela relação sexual, mas não exclusivamente. As verrugas na pele, em qualquer parte do corpo, também podem transmitir o vírus se sofrerem algum traumatismo ou se a outra pessoa tiver um pequeno ferimento na pele. Assim, até a manipulação desprotegida de objetos contaminados pode causar a infecção.
Quanto à prevenção, estar informado é o ponto fundamental. O uso de preservativo é altamente recomendado, embora não proteja 100% das vezes, pois não cobre toda a área genital masculina. Vale a lembrança: para evitar problemas mais sérios, a visita regular ao médico pode diagnosticar qualquer alteração logo no início.
- Fique de olho:
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
- Irritação ou coceira no local.
- O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
- As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta.
- O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato.
- As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
Fonte: Ministério da Saúde
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