Eu poderia listar uma infinidade de motivos para justificar o “hoje não deu tempo de correr”. Sempre tem uma pedra no meio do caminho que faz você mudar o percurso e não entrar na pista. Acredite: na maioria dos casos o nome disso é PREGUIÇA!
Eu vivo isso há 15 anos, desde que comecei a correr. Tenho uma preguiça infinita para começar. Para levantar. Para pular da cama. Para descer no frio. Para encarar a planilha.
Mas aprendi que duas coisas me deixam muito mal: não correr e não ter o prazer de finalizar o treino. Explico: toda vez que a preguiça vence – e isso acontece –, eu passo o dia me culpando.
Esses dias marquei de descer com as amigas do prédio. Não acordei às 6h15. O WhatsApp bombava e eu apagada. Fiquei com dor na consciência, me senti a pior amiga do mundo, não curti.
Outro dia fiquei com preguiça de fazer os tiros pela manhã, deixei pra noite, apareceu um compromisso de trabalho. Já era, perdi o treino. E a gente sabe que treino perdido é treino esquecido. Perdeu, playboy!
Olha eu mal de novo. péééé!
Ou seja, 00O outro ponto é meu grau de irritabilidade quando não corro. E aí não é novidade: a tal endorfina é mágica mesmo. Fico agoniada, o intestino não funciona, me sinto gorda, inchada (alô, consciência!) e de mau humor com a vida.
Começo a ver os perfis de corrida Instagram e penso que tipo de corredora sou eu, que não consumi a minha dose diária de felicidade? A sensação de terminar um treino, apertar o botãozinho de “finalizar corrida” no relógio, ver o músculo da perna saltadinho, tirar a roupa suada e tomar um belo banho não tem igual.
É bem por aí…Por isso, encare de frente aquilo que te derruba. No meu caso é a preguiça, mas por aí deve ter um monte de monstrinhos destruidores de treino. Coloque tudo de lado, vista uma roupa linda e saia para correr, caminhar, se mexer e suar!
O corpo – e a mente – agradecem!
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