Preciso confessar que acho massa quando falo com propriedade sobre algum assunto. E alimentação, nutrição e tudo relacionado a comida sempre foi algo que despertou muita curiosidade em mim. Seja no esporte, na dieta ou na vida de adolescente (quem nunca comprou a Capricho com a Dieta da Lua?), Agora na vida de mãe eu tenho aprendido muito. E tomado na cara também.
Resumidamente, minha alimentação sempre foi complicada. Me dividi, quando criança, entre a dispensa de um pai macrobiótico (leia-se açúcar mascavo, arroz integral, nada industrializado e só) e uma mãe bem família, daquela que fazia malassado em plena quarta-feira e bolo com cobertura de brigadeiro na quinta. E que, no armário, tinha Fandangos com Fanta ao lado de uma bomboniere repleta de Batom, Chup Chup e bala Juquinha. Como lidar?
Claro que aos 17 anos tomei remédio pra emagrecer, corri da Barra até Ondina trocentas vezes, fiz dieta de tudo quanto foi nome e sempre quis perder 5 quilos. E tudo, como sempre, só mudou quando fiquei grávida. Tá, uma pouco antes, com a corrida já deu uma melhorada. Mas mudança mesmo veio com Gabriel.
E é por isso que eu AMO conversa com pediatra e nutricionista sobre alimentação de criança. Me realizo ao saber que eu sei comer bem (sim, apesar de tudo isso aí em cima) e que eu mudei (rá!!). OKKK, ainda me pego substituindo duas refeições pelo shake, afinal mãe também faz dieta. Mas mastigo a maçã inteirinha, apesar de não suportar engolir a casca. Só pra dar bom exemplo ao filho. 🙂
Também troquei o suco de caixa por suco de fruta natural, todos os dias, dois litros na geladeira. O que quebrou um pouco o orçamento, mas vale a pena. E não uso açúcar em quase nenhum suco (tks, @nlpretto).
Tá! Na TPM eu devoro chocolate e quando vou a Salvador passo mal pela coxinha da Perini. Poxa, mas mãe é gente, né?!
Bem, diante da conversa maravilhosa com o Dr. Mauro, pediatra e a Camila, nutricionista, que postei no vídeo de ontem, até passei no teste do café da manhã ideal para Gabriel, lá no “Café da manhã é mais do que você imagina“. Mas dá pra fazer isso todo dia? ÓBVIO QUE NÃO!
Por isso fiz um check list da cozinha-perfeita-da-mãe-maravilhosa para mostrar que dá pra fazer de tudo um pouco, sem contratar a Ofélia ou surtar durante o fim de semana preparando potinhos de comida.
É hábito. Como comer chuchu. Porque ninguém disse que trocar a polenta pelo chuchu é fácil, certo?
Bom apetite, família!
Dica 1: se acordou atrasada e não vai rolar uma café da manhã legal em família não entre em pânico! Faça uma bela vitamina com leite, aveia, uma fruta, mel… e o café da manhã está salvo. Capriche no lance da escola para ter certeza de que a criança estará cercada dos nutrientes necessários!
Dica 2: o café da manhã é a quebra do jejum de muitas horas da criança (sim, eles dormem por 10, 12 horas!) Por isso, cuidado com o tipo de alimentação que você vai oferecer, pois esses nutrientes são essenciais para a criança, nessa hora do dia. Ofereça alimentos que dê energia para um período mínimo de horas. E veja, não é apenas energia física, é energia mental também, afinal a criança precisa pensar!
Dica 3: muitas crianças só têm a primeira refeição consistente na hora do almoço, pois com a correria do dia a dia o café da manhã vem perdendo a importância dentro de casa. 3 em cada 10 crianças não fazem o café da manhã adequadamente. Fuja dessa estatística, acorde 10 minutos mais cedo e tome café com seu filho, pleaseeee!
Dica 4: criança mal alimentada tem distúrbio de atenção e hiperatividade.
Dica 5: café da manhã legal tem: carboidrato (energia, açúcares) + cálcio (leites e derivados) + proteína de boa qualidade (frios, ovos).
Dica 6: planejamento é essencial! Planeje o café da manhã na noite anterior, deixando alguns alimentos já prontos, as frutas cortadas e a mesa posta.
Dica 7: NUNCA engane a criança colocando alimentos “escondidos” em outro. Quando ela descobre, geralmente, a sensação é de raiva do alimento. E de você, que a passou para trás.
Dica 8: trabalhe com os hábitos. Experimente na frente da criança, mostre o irmão mais velho comendo também. Deixe que ela perceba que outras pessoas usam o alimento. E gostam dele.
Dica 9: família que come junto tem maior chance de adquirir um melhor hábito alimentar.
Dica 10: se a criança rejeitar a fruta de todas as formas, experimente colocar um pouco de açúcar ou mel nos pedaços da fruta. Aos poucos, vá regulando o açúcar até eliminá-lo por completo.
Dica 11: a “bisnaguinha” é o pão mais consumido (e adorado) pelas crianças no Brasil. Mas tente trocar o pão branco pelo integral. Mesmo que seja em dias alternados da semana.
Dica 12: faça o sanduiche com algum recheio e pão, e não algum recheio com um pouco de pão.
Dica 13: os cereais infantis são lúdicos e fazem a criança brincar, se distrair. De alguma forma é uma combinação interessante de leite com fonte de grãos na alimentação. Mas considere a quantidade de açúcar avaliando a embalagem e a porção individual.
Dica 14: Se a criança não apresentar nenhum problema de saúde, o leite integral pode ser oferecido até o segundo ano de vida. Depois, o recomendado para todos da casa é o leite semidesnatado. Ele pode ser o “leite da geladeira”, pois todo mundo se beneficia. (Mas consulte o pediatra, tá?! Não custa!)
Dica 15: atenção aos sucos de caixinha: eles têm uma grande quantidade de açúcar. Prefira sucos naturais que não estragam com a exposição e o tempo de preparo (como goiaba, morango, melancia, acerola, entre outros).
Dica 16: Canse de dizer: “você quer?” A criança precisa de 10 a 15 exposições até que ela crie o hábito, se sinta tranquila e segura para experimentar o alimento. Não precisa forçar a comer. Basta ir mostrando, apresentando. A criança se sente mais segura em situações de repetição (não é assim com o Shrek, Princesas ou Backyardigans?)
Dica 17: chantagem não combina com alimentação. Toda vez que a emoção ou a recompensa é colocada em jogo, há o risco de dar errado e da criança ficar inimiga do alimento. E de quem o efereceu.
Dica 18: aceite o não. Pode ser que a criança simplesmente não suporte abacate. Ou prefira suco de acerola ao suco de soja. Respeite isso e aprenda a fazer substituições.
Dica 19: permita-se relaxar e oferecer guloseimas. Você não precisa ser a bruxa do alface. Faça combinações para que, aos finais se semana, numa festinha de amigos ou numa determinada ocasião, a criança possa escolher a pizza, comer chocolate ou alguma guloseima que ela ADORE! Isso faz bem também.
Dica 20: seja exemplo! De nada adianta você seguir as 19 dicas e colocar uma lasanha congelada para jantar na frente de seu filho. Sabe aquela coisa de barzinho: Sentou sorriu? Pois é, a comida dividiu!
Texto feito com base na entrevista com o Dr. Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo da Unifesp e a nutricionista Camila Freitas, durante o Workshop “Café da manhã é + do que você imagina!” (set. 2012), além das minhas lembranças de criança, adolescente e, agora, mãe de um filho que está aprendendo a comer bem.
Credito das fotos: Nestlé/Fanpage maisqvcimagina.
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Muito bom filha! Ainda bem que você aprendeu direitinho…
E adoro chuchu viu?
Beijos…
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ahhh mammys, ninguem merece chuchu!
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