Botões e tecnologia não intimidam essa geração
No dia que ganhamos o Novo Jogo da Vida eu fiquei sabendo que o Cara a Cara tem Facebook, você brinca com as imagens dos seus amigos na rede social e já é jogado em mais de 40 países. E que o Pula Pirata virá com realidade aumentada, que projeta imagens diferentes para as crianças. E que as empresas de brinquedos vão se atualizando, assim como eu, você e Gabriel. Ou você acha que ele joga Batalha Naval com tabuleiro? Ele quer ficar no Ipad e eu no Iphone, e fazer o jogo via Bluetooth.
Pois é. Confesso que me senti uma inútil com o Novo Jogo da Vida nas mãos. Não tem mais dinheiro, é um cartão de crédito e débito. Nas profissões (lembra? Tinha médico, advogado, professor…) tem até artista e engenheiro automobilístico. E quando você fica sem dinheiro para comprar uma casa… quer saber? Você faz um crédito imobiliário num banco físico, de marca e tudo!
Para mim, que vivenciei a roleta verde e branca e todas aquelas cédulas em miniatura que, segundo nossas mães, “não podiam se perder de jeito nenhum”, foi um choque. Mas Gabriel, de três anos, achou incrível colocar o cartão, dirigir um Fiat “igual do papai” e não ter roleta para rodar, e sim botões para apertar.
Essa é a evolução dos jogos. Claro, eles não são feitos mais para quem foi criança nos anos oitenta. Pode parecer chocante para nós, mas é a realidade das nossas crianças. Confesso que dormi lendo o manual do Jogo da Vida: a cara de decepção do meu filho foi tamanha, pois abrimos o jogo e não conseguimos colocar nem o primeiro salário de nossas profissões. Mas se é um jogo recomendado para crianças a partir de oito ano, eu acho que vou conseguir me entender com ele! Pelo menos espero!
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1 a 0 pro jogo da vida viu ? HSAHASUHAS
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10 a 0 pro jogo da vida. até hoje nao conseguimos jogar! rsrsrs