Não tem jeito. Mãe e pai sofrem. É assim na gravidez, quando nasce, quando cresce. Tem coisas que a gente odeia, mas tem que fazer. E, com ou sem vontade, a gente faz porque ama. E faria tudo de novo. É para o bem deles, acredite! (afinal essa é sua frase clichê, não é?)
Eu tô nessa, com o segundo filho, repetindo tudo que mais amo na maternidade – e o que eu odeio também.
E assim a vida segue.
Por que alguém tem que fazer, não?
Então vamos rir um pouco e listar os top 10 – que pode ser TOP vários! – de coisas que ODIAMOS, mas fazemos por amor aos nossos filhinhos!!!
Cocô de recém nascido é bizarro. Não tem jeito. A mistura de leite materno com sei lá o quê (afinal eles só mamam, né?) faz uma meleca líquida e fedorenta que Deus me livre!
Aí depois eles crescem e começam a comer de tudo. E a fazer cocô de tudo. Tipo gente grande.
Dá para aprender a se limpar aos três?
Não, não dá. Então vai lá, porque o grito logo vem:
“mammãaaaaaaeeeeee, acabeiiiii!”
É isso aí. Por mais que tenham os chupadores oficiais da secreção nasal (o catarro), ele só minimiza o disgusting ato de pegar o nariz do bebê, respirar fundo e dar aquela puxada até a gosma verde aparecer.
E você vibra com isso (UAU!), e fica se achando a supermãe desentupidora de nariz.
E pensar que antigamente era na boca mesmo, hein?!
Salve o Nosefrida!
Você fez muito isso na faculdade. e depois ia pro estágio, na boa, e ainda era capaz de repetir a dose no dia seguinte, se aparecesse aquela balada incrível com o nome VIP na porta. Tô mentindo? Então não reclama, vai!
A gente sabe que é importante dar atenção. Medir a febre a noite toda, zelar o sono nos momentos de crise. Acalmar na hora da cólica.
(pensa como você era feliz vendo o sol nascer após a balada!)
(repete o mangra: vai passar!)
E força!
Mãe Zumbi Mode On
Sim, tem mãe que ODEIA! Faz porque é importante, porque é necessário e porque tem que fazer. É isso.
Mas acha um SACO!
Não é nem a questão estética, de que o peito vai cair e tals. As reclamações que mais escuto é a dependência, a privação da vida mãe e do tempo. Sem contar das noites perdidas.
Cada um com seu cada qual. Vamos respeitar.
E quem, mesmo odiando, poder dar o peitinho, o bebê agradece!
Eu mesma, sempre me incomodei de amamentar em público. Não me sentia bem, não me sentia confortável e não tirava meu peito no meio do shopping, não! (Ia pro fraldário, muitas vezes fui pro carro e, na maioria eu tinha a minha reserva, do meu leite, na bolsa.)
Não adianta só juntar tudo e misturar. Tem que ser orgânica, variada, equilibrada e na quantidade correta. Ah, e se congelar só pode ser por um mês, a uma temperatura x do freezer, que não pode ficar sendo aberto a todo instante. Oi?
Ahh fazer papinha é um porre!!!!!
E tem mais. Tem que levar a térmica para tudo quanto é canto, com o potinho congelado dentro, porque não deve dar a tal papinha de potinho! Nem pensar!
Gente, ninguém ama dar papinha de pote pra filho, né? Mas vamos combinar que às vezes é necessário.
A gente odeia fazer papinha em casa, mas faz.
A gente odeia ter que recorrer à papinha em pote, mas às vezes precisa.
E ninguém morre por isso.
Liberdade mesmo é quando o filho começa a comer a comida da casa. O feijão e arroz que vai à mesa.
É um trabalho intensivo e repetitivo. Tipo cara-crachá, saca?
Mamou, arrotou, dormiu, sujou a fralda.
Mamou, arrotou, dormiu, sujou a fralda.
Mamou, arrotou, dormiu, sujou a fralda.
Mamou, arrotou, dormiu, sujou a fralda.
E é sempre assim: aos cinco minutos do cochilo, o cocô sai. Aí você fica na dívida se faz uma troca minuciosa, correndo o risco do berreiro começar ou se deixa o menino lá, melecado. Difícil, viu?!
Você ODEIA esse momento, mas precisa, porque o seu amor incondicional não paga a conta da Comgás. A não ser que você já não trabalhe mesmo ou que decida, em conjunto ou não, a parar com a vida proletária.
Em qualquer outra situação você vai dar um jeito para 4 ou 6 meses depois do parto voltar ao ritmo das reuniões, planilhas e do restaurante a quilo no almoço.
E, veja, isso tem um lado positivo. Tem a sua liberdade, faz parte do crescimento do bebê e de todo aquele blá, blá, blá de percepção da ausência, segurança, e tal. Vai ser bom. A vida tenta tomar um certo rumo nessa hora!
Ódio de você, ódio da vida! que mãe de m… você é que não consegue controlar uma criança, mulher!!!!
#podeparar!
Dar castigo é coisa de gente perversa! de mãe que sabe dar limite e, às vezes, precisa de uma ajudinha extra.
Existem momentos que o bicho pega e que o castigo se torna mesmo necessário. E não tô falando de cantinho do pensamento. É CAS-TI-GO!
O que não pode é tudo virar ameaça e punição a torto e à direita. Isso, não!
Mas tirar o videogame por causa do estudo ou de uma malcriação, ou ficar sem brincar no play porque falou algum desaforo, para mim, é mais do que merecido.
Ou tu acha bonito criança dando piti, porque você não vai comprar um brinquedo ou um sundae de chocolate?
Vai pro controle, mãe! E mostra quem manda!
Mas faz com amor, por favor! Dá muito bem para ser séria e dura sem perder a razão e o amor!
Por seus filhos você faz tudo, né? Eles dormiriam e viveriam tudo debaixo da sua asa… Eu sei, mas você não fez esses filhos aí sozinha. Teve um cara, aquele cara, o seu marido, que teve uma importante participação no processo.
Você nem lembrava disso!
Então tá na hora de trocar os filhos pelo marido, se é que a palavra troca é a mais correta!
(mas não deixa de ser, porque não dá pra namorar com os zoínho tudo olhando pra vocês, né?)
Deixa a criançada na vovó, com a dinda, a tia e sair um pouco com o marido… Quem sabe até viajar por uns dias. Até pra relembrar como faz filho, me entende?
Preliminares, langerie, bla, bla, bla…
Eu sei, já deu preguiça.
É a falta de prática!
Mas um motivo pra rever isso aí!
“Não vai doer nada!” Mas mãe é um bicho mentiroso, viu?! Vacina dói, sim! E é chato pra caramba. A gente ainda segura o bebê com força para aquela moça boba enfiar uma agulha numa perna, na outra, uma gotinha na boca! Maldade……
Pô, eu acho que levar o filho pra vacinar é um dos maiores testes de amor da vida. Porque tem que amar muito pra ver aquela boquinha enrugar, as lágrimas escorrerem e não descer a mão na enfermeira!
Só amando muito mesmo!
@
HAHAHHA Adorei!!!
Odeio quase todas também.
beijoooos
Lele