Aqui em casa eu sempre equilibrei a Boa Alimentação e a Alimentação Boa. A primeira, para mim, é aquela que faz bem para meus filhos, que possui a maioria dos nutrientes, que é balanceada e que, de alguma forma, vai contribuir positivamente para o crescimento e saúde das crianças e nosso, dos pais. A segunda é a que me socorre nos dias de aperto ou o que liberamos nos finais de semana, nas férias, num esquema “de vez em quando”.
E eu trabalho a minha rotina passeando num cardápio aqui e ali, pelos dois princípios, de forma equilibrada. Para mim e para os meninos. Porque o que vale para nós, adultos, vale para eles também. Afinal somos exemplos, inclusive à mesa.
Mas é aqui que eu travo uma batalha sem fim, com meu pequeno comedor seletivo.
De um lado, eu, mãe, jornalista especializada em nutrição, acadêmica de carteirinha em diversas instituições internacionais, desesperada pro filho engolir uma maçã. Do outro, ele, conhecedor expert da picanha, alcatra, carne moída e do peito de frango. Do feijão com muito caldo e linguicinha. Do penne, macarrão gravatinha e do nhoque. E só. Rival número 1 das frutas e verduras “porque a consistência incomoda na língua”.
Sim, suco ele toma. Fruta ele não come. Banana amassada ele come, mas em pedaços, não, pois tem gastura. A papinha doce do irmão de 1 ano desce. A manga em pedaços, nem a pau.
“Vai passar”. “É fase”, vão falando. E, assim, ele fará 7 anos e eu continuo nesse duelo.
Enquanto isso, me apodero de artifícios. Do que eu posso, do que eu vejo, do que conheço e do que falam por aí que funciona (a vitamina de frutas e a beterraba no feijão, por exemplo!)
E não tem como não correr para provar um purê de frutas em sachê, daqueles sem açúcar e sem conservantes, pronto para consumo e de fácil manuseio quando você tem uma criança como o Gabriel em casa. O Nestlé Frut é isso. Purê de frutas em combinações diferentes, colocadas em saquinhos, que podem ir num lanche da escola, numa viagem, no futebol, em qualquer situação que meu filho possa ter fome.
Claro, a Boa Alimentação diria para eu mandar uma fruta in natura na lancheira. Mas há seis anos essa tentativa é frustrantemente feita. Então, a Alimentação Boa daqui de casa mandou colocar um Nestlé Frut na lancheira no dia D: natação-aula-futebol. O menino fica varado de fome. E adivinhe?
“Mamãe, eu gostei desse lanchinho que você mandou hoje!”
A vida não é perfeita, a vida é possível. E o meu próximo passo é fazer um Nestlé Frut com pedaços de frutas e servir como sobremesa. Será que Gabriel vai gostar e, quem sabe, conseguir engolir uma fruta em pedaços?

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Doce do jeito que é e não tem m açúcar? Eu duvido!
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Eu aprovei. Ter no carro ou para alguma situação que não dá ora dar a fruta é ótimo. Mas não tem conservante mesmo?
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E esse acido cítrico que está na embalagem?