Gabriel no salão de beleza especial para crianças
Com um ano, a cabeça de Gabriel era peladinha, peladinha. Após a primeira (e tradicional) queda de cabelo, ainda recém nascido, ele ficou meses com a careca ao vento. Na família, o medo era do cabelo crescer sarará. Eu falava que, já que não teve os olhos verdes da mãe, que pelo menos os cabelos de Gabriel fossem lisos.
Mas a gente só foi saber disso com quase 18 meses, quando o cabelo dele começou a desenvolver. E de lá pra cá não foram mais do que quatro, cinco cortes. Agora, aos três anos, é que meu filho é um cabeludo de cachinhos. Lindo! ☺
Minha mãe conta que eu tinha cachinhos nas pontas. E que a primeira vez que ela me levou para cortar os cabelos, ao ver os cachinhos no chão eu abri o berreiro. E queria, a qualquer custo, colar os cachinhos de volta na minha cabeça.
Com Gabi a gente não teve muito essa preocupação, porque não tinha muito cabelo pra cortar. E a gente sempre falava: “moço, corta pouco, não tira os cachos”. Como se houvesse muitos…
E ontem fomos, novamente ao cabeleireiro, aparar as madeixas de Gabriel. Agora ele cisma que a franja atrapalha. “ela está grande, mamãe, precisa cortar senão não enxergo nada”, exagera. O salão de beleza infantil colabora. Cocoricó nas alturas, carrinho e piscina de bolinha. Ele, super preocupado em dirigir a sua cadeira-carro, e eu com medo da tesoura. E de novo: “não corta os cachos, por favor”. Acho que foi trauma de infância!