Desvendando o medo
E eu me peguei pensando, algumas vezes, em trocar o lobo da Chapeuzinho por outro bichinho mais fofinho, e até a tirar a bruxa da história de Joãozinho e Maria.
E eu me peguei pensando, algumas vezes, em trocar o lobo da Chapeuzinho por outro bichinho mais fofinho, e até a tirar a bruxa da história de Joãozinho e Maria.
Confesso que fiquei muito curiosa com os questionamentos de Gabriel sobre medo. Ele realmente fica assustado com o Lobo Mau, e já identifica os personagens bons e maus numa história. E eu me peguei pensando, algumas vezes, em trocar o lobo da Chapeuzinho por outro bichinho mais fofinho, e até a tirar a bruxa da história de Joãozinho e Maria.
E foi durante uma reunião literária na escola de Gabriel que eu entendi a importância dos personagens (bons e maus) de cada história. Lá as professoras e psicopedagogas explicaram que os contos de fada são pensados de forma e fazer a criança vivenciar o medo, a alegria a tristeza, a solidão e os desafios. E que, diferente das fábulas (que têm uma conotação mais religiosa) eles nem sempre pregam uma lição de moral. Adorei saber disso!
E, claro, me apaixonei pelo livro que elas, as professoras, usaram como referência nessa reunião: “Fadas no Divã”, da editora Artmed. Ele esmiúça as histórias dando uma leitura psicanalítica a elas. E te mostra as versões originais dos contos, muitos criados há séculos atrás. E você passa a entender a conotação sexual que tem a história da Chapeuzinho Vermelho. E também porque crianças com algum problema familiar ou que se sentem excluídas em casa ou entre amigos se identificam com O Patinho Feio. E por que as crianças A-M-A-M o Shrek, aquele ogro verde e grande, mais fofo do mundo?
Eu sempre gostei de contar e inventar histórias (e já descobri que inventar não é legal). Mas eu amei entender que cada conto, por mais simples que ele seja, vai sempre acrescentar algo no conhecimento do meu filho.
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Esta reportagem é muito pertinente, pois várias pessoas tê dúvidas em como contar histórias para crianças pequenas. Sou pedagoga e professora de Ed.Infantil, trabalhei durante quase 30 anos com esta faixa etária e posso garantir que as crianças entendem bem a história sobre o bem e o mal, mas é preciso saber usar recursos diferenciados para não deixá-las com uma imagem ruim das histórias, como fantoches, varais, dedoches, etc.
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Amei!
Esta materia muito interessante pois saberemos lida com os pq dos medos que algumas crianças adquirir em determinados contos e desenhos.
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Nanna, achei ótimo encontrar suas matérias, primeiro porque auxilia qualquer mãe e segundo porque trabalhei com vc no Intelivídeo,pouco tempo,mas impossível de não te reconhecer, já que sempre foi tão marcante em suas posições.
Uma vez, vc até foi num aniversário meu num bar ali perto da Faria Lima, será que lembra?
Também sou mãe agora, de dois meninos, um de 4 e outro de quase dois, lindos.
Boa sorte nesta empreitada.
Um beijo
Luciana
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E acho que isto vale não só para os contos infantis, mas para as musiquinhas também, né? Quem não lembra de “Boi da Cara Preta” e o “O Cravo Brigou com a Rosa?” Se formos verificar aoo pé da letra, dá até medo rsrs Mas deve ter sua importância sim! Ótimo tema para discussão 🙂
Por trás dos contos infantis | Dica de Mãe
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[…] infantis. Quando Gabriel tinha a idade do Rafael eu já tinha escrito sobre a importância dos contos infantis na vida da criança. Essa semana fiz um vídeo mostrando o quanto que leitura com as crianças lembra a minha mãe, […]