O cavaleiro Gabriel e a gente voltando da cachoeira, durante o passeio
Gabriel sempre gostou de bichos. Quem acompanhou, na semana passada, o post dele com Lua (nossa gatinha) sabe o que eu estou falando. Mas, aqui em São Paulo, nosso contato com animais é bem restrito. Ok, já fomos ao zoológico, ao aquário, temos o cachorrinho da vovó e até já visitamos uma fazendinha em Cotia. Mas pegar em bicho, correr atrás mesmo, é algo que a gente só conseguiu fazer nas férias, quando fomos pra nossa fazendinha em Amargosa, interior da Bahia. E foi uma experiência única. Para mim e para ele.
Eu tive uma infância privilegiada, com a fazendinha nas férias do meio do ano e a casa de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, durante o verão. Posso dizer que passei momentos inesquecíveis com muitos dos meus 25 primos. Eu, Amanda e Camila, as três netas mais velhas de Vovó Nadyr, éramos inseparáveis, tanto nas viagens para Amargosa quanto naquelas para a Ilha. E como a gente aproveitava cada pé de fruta, cada leite quentinho tirado da vaca, cada panelinha para brincar de comida, a pista de corrida de tampinha na areia da praia ou a maré baixa para pescarmos de rede. A gente fugia dos “caretas” e comíamos banana real e sorvete de umbu. Foi uma época inesquecível. E eu sempre quis que Gabriel pudesse acompanhar um pouco disso, com a nova geração de primos baianos.
E esse ano a gente conseguiu. Passamos o São João em Amargosa, com direito a passadinha na fazenda de Tio Goio, em Três Braços, onde Gabriel andou a cavalo, galopou pela primeira vez com a mamãe e tomou banho de cachoeira. Não dá para traduzir a carinha dele, ainda na viagem de carro, olhando as vaquinhas e cavalos pela estrada. E quando ele ganhou a bota Sete Léguas do Bem 10? E quando ficou de cueca para cair na água gelada do rio? Ver os bezerrinhos mamando no peito das vacas, no pasto, também foi algo emocionante. “Olha mamãe, eles são muito fofinhos”.
Gabriel pegou a preá no colo, correu atrás das galinhas, viu filhotes de passarinhos e ninhos também. Ele aprendeu a matar mosca, devolver alguns bichinhos para a natureza e a correr do galo. Ele também tirou carambola do pé e comeu laranja de umbigo. Mas de tudo isso, o que mais o impressionou foi o cocô do cavalo! rsrs
“Ele tá fazendo cocô! E meu cavalo não pode pisar”, gritou ele num misto de espanto com desespero, pois estávamos atrás de um cavalo que, de repente, começou a fazer cocô. “Mamãe, como ele vai se limpar? É muito cocô”! Gabriel não parava de olhar, em êxtase, aquela cena e depois ficou se questionando porque o cavalo e a vaca faziam xixi e cocô pelo rabo. De fato é uma cena estranha que eu, com meus 30 anos de fazendinha, nunca havia questionado. Mas é porque isso sempre foi muito normal para mim, durante a infância. E para uma criança nascida na selva de pedra paulistana, onde os bichinhos são domesticados e praticamente atendem às ordens dos seus donos, ah, para ele tudo era novidade. Até mesmo o cocô do cavalo.
E nesse São João, entre os bichos, a carne do sol, a canjica e o amendoim, eu jurei a mim mesma: prometo que essa será uma viagem sagrada. Para mim e Gabi. A gente quer e vai estar perto da nossa família, todo São João, curtindo esse momento único da fazendinha São José, de Vovó Nadyr.
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Incrível essa experiência, não é mesmo? Eu, como você, também tive muito contato com a natureza durante minha infância. Hoje os tempos são outros… as crianças muitas vezes são privadas desses pequenos (e indispensáveis) prazeres da vida.
Sou mineira e minha família sempre teve um pé na roça e tento proporcionar isso ao meu filho Pedro Nicholas, de 1 ano e meio.
Todos os pais deveriam tentar aproximar os filhos com a natureza, afinal, crianças amam bichos, amam o mato, a vida simples.
A alegria deles em um passeio como esse não tem preço. Parabéns!
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Que lindoooo! Quase chorei, rsrs!!
Esses momentos e descobertas realmente não tem preço!
Como titia, fiquei muito orgulhosa de ver como Gabi se encantou com todo esse “mundo” novo e teve curiosidade e coragem para experimentar todas as novidades possíveis!!
Amo vocês!
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Moramos no interior do MS, mas numa cidade pequena de 5.500 habitante porém em torno e zona rural. Tenho uma sobrinha de 1,8 meses que mora na cidadezinha, mas seus avós paternos moram no sítio e ela vai pra lá uma vez por semana, e lógico ela adora ir pra lá e ver os bichos e andar pelo gramado. Quando ela vai ajuda a jogar milho para as galinhas, corre atrás dos leitões, imita as vacas, adora olhar as araras e papagaios que passam comendo frutas, ela já reconhece os animais só de olhar através de figuras: porcos, vacas, cavalos, “galo e galinha”, cabrito, cachorro, coelho, peixe, arara, papagaio etc. A vida do interior é muito saudável para as crianças.
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Liiindo *-*
Foi magico vivenciar isso tudo com ele
Nosso pequeno tá crescendo rs
(L)
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Que bom filha nosso Gabi viver experiências tão fascimentes e que fazem parte de uma infância sadia e feliz!
Foi lindo vê-lo brincar com o primo Gabriel, descobrir as frutas e bichos da fazenda e não ter medo de nada…gostar de tudo. Conviver com mais de 50 pessoas na fazenda, a maioria primos,e não estranhar nada, interagir com todos e entrar na farra!
Todos ficaram muito felizes, a bisa Nadyr estava nas nuvens…
Eu como vó de primeira viagem fiquei imensamente feliz de reunir toda a família nesse São João especial com direito até de comemorar os 3 anos de Gabi!
Foi tudo muito lindo e espero repetir a dose no São João 2012!