Gabi, desde pequeno, já amando chocolate
Lá em casa, comer doce só é permitido aos finais de semana. É regra e, a não ser com algumas exceções, é assim que funciona. Não é por frescura, mas por uma questão de saúde, de educação alimentar, de cuidado com os dentes… e de preocupação com o peso.
Gabriel está perfeitamente na curva de peso em relação à sua altura. Seus 16 quilos no auge dos seus 3 anos não me preocupam. Mas vício em doce… eu sei bem o que é isso. Não sou das mais histéricas por um chocolate, a não ser na semana da TPM. Jarbas tem uma necessidade súbita, que aparece de vez em quando, em atacar uma lata de leite condensado, de colher. Agora, Gabriel… esse é um formiguinha. Se deixarmos ele come uma panela de brigadeiro sozinho, ataca um bolo de chocolate ou uma caixa de BIS. Ele gosta mesmo.
Coisa de criança, eu sei. Mas acho que não custa moderar. E isso é diferente de proibir. Lá em casa os doces e chocolates não ficam escondidos. Ele sabe onde estão as guloseimas e quando me pergunta, escuta: “Hoje não é sábado, então não pode”. De vez em quando rola uma manha, na maioria das vezes ele entende e guarda o doce no armário. Outras vezes eu cedo com dó do meu bichinho. Mas sempre explicando que a regra é que doce é no fim de semana.
Quando eu era pequena a coisa funcionava mais ou menos assim também. E não lembro disso como um trauma. Refrigerante (que Gabriel não gosta, ainda bem!) era só aos finais de semana. E o mesmo com os doces. É obvio que vai ter uma hora que ele terá mesada, escolherá com o que gastar, e eu posso me surpreender com uma caixa de bombons. Mas enquanto pudermos controlar essa alimentação, para que ela seja mais saudável – porém sem neuras – acho que mal não faz!