Hoje eu lembrei demais de meu avô Evaldo. Se ele tivesse vivo, certamente já teria feito algo do tipo pros netos e bisnetos. Nesse domingo fomos conhecer a Adalbertolândia, um parquinho dentro de uma propriedade, aqui em Perdizes.
Há mais de 40 anos Seu Adalberto fez, em seu terreno, um parque, um cantinho pras crianças do bairro brincarem. O tempo passou, o filho dele cresceu e hoje leva Alexandre, o neto de Seu Adalberto, de 6 anos, para brincar aos finais de semana.
E assim como antigamente, o parquinho continua aberto para visitantes. E só chegar, com alegria e simpatia, que você é muito bem vindo.
E foi assim que nós fomos recebidos. Gabriel amou as brincadeiras no parque e eu e Jarbas ficamos encantados com a história da Adalbertolândia. Que presença de espítito desse homem!
Que beleza é encontrar pessoas assim, que fazem o bem por fazer, sem moeda de troca. Ficamos nos perguntando o quão orgulhoso seria Marcos, filho de Seu Adalberto, ao ver o pai manter tudo aquilo, planta por planta, brinquedo por brinquedo há tanto tempo.
Saimos de lá, algumas horas depois, com o coração mais leve, a alma enriquecida de histórias como a do escorregador e da Copa de 70, e a certeza de que voltaremos outras vezes, para essa “lândia” que também fazem os adultos relembrarem os tempos de crianças.
Se meu avô Evaldo visse isso, com certeza, ele pediria licença para abrir uma filial desse divertido espaço de lazer em Salvador!