Mãe é bicho besta que acha que sabe tudo. Ok, essa afirmação nem está na minha lista de tão obvia que é. A gente acha que tem resposta pra tudo, que tira tudo de letra e toma na cara quando a vida foge dos nossos protocolos. Aqui em casa não foi diferente. Cada filho é um filho e isso faz a gente ter que reaprender muita coisa sobre a maternidade. Da forma mais dura e real possível.
A vantagem? É saber que, no fim, todos sobrevivem!
- Por mais esclarecida e tagarela que você seja durante a gestação, explicando o quão legal é ter um irmão em casa, o seu mais velho vai morrer de ciúmes e voltar para a insuportável fase da birra!
- A incrível técnica de segurar o bebê em um dos braços e fazer o todo o resto das coisas com o outro é tipo andar de bicicleta. A gente nunca esquece.
- Onde come um não come o outro. A rotina é completamente diferente, principalmente quando falamos de crianças com diferença de idade de cinco anos, como é aqui em casa. A hora que um mama é quando o outro quer uma lasanha de alcachofra com especiarias da Índia.
- A hora que come um, come o outro (ou pelo menos deseja!). É na hora do bebê mamar que o seu mais velho tem fome. Ah, ele também quer tomar banho na hora do banho do mais novo, quer dormir quando você coloca o bebê pra dormir e fazer tudo igualzinho, no exato momento que você está dedicando seus melhores cuidados para o pequeno que acabou de chegar.
- O pequeno que acabou de chegar tem que aprender a esperar. Sim, quando o mais velho cisma em PRECISAR de você no exato momento que você está dedicando seus melhores cuidados para o bebê, tem horas que você vai ceder. Vai por o pacotinho ali no berço e acalmar a mini fera. Nem que isso signifique apenas uma ajuda para pegar o brinquedo mais alto da estante.
- Choro de bebê não incomoda (o irmão). O pequeno se desguela no quarto, às três da manhã, o marido e o vizinho acordam, mas seu filho mais velho está ali, dormindo que nem um anjinho.
- Pisar no carrinho largado no chão do quarto com um bebê no colo é mil vezes pior do que quando ele estava na barriga. E mais, não dá pra mandar aquele “pqp” em volume 10!
- Duas cadeirinhas no banco traseiro do carro te faz uma pessoa antissocial. Já era a carona solidária.
- Se seu marido já reclamava que você não comparecia durante a gravidez, explica pra ele logo que a quarentena do segundo filho dura, tipo, 80 dias.
- Que, por pior que tudo possa parecer, o amor pelo segundo filho existe e é incondicional e infinito, tal qual como é com o primeiro. E faz valer a pena cada noite mal dormida, cada carrinho esperado no pé e cada golfada no ombro. A gente só precisa se acostumar com isso!
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KKKKK, Demais NANNA, e mais o mais velho sempre precisa fazer coco quando o mais novo mais precisar de você.
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Hahahaha sempre né???! Beijos
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Adorei. Estou programando o meu segundo filho, estou com um pouco de medo. Mas sei que vai da certo.
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Adorei, estava lendo umas coisas na internet, mas nada tão sincero como seu blog. Obrigada!