O meu primeiro carro foi um Br-800, aos 19 anos, após morar um ano em Londres e estar em Salvador apenas de passagem –enquanto prestava vestibulares pelo Brasil afora. Um carro simplão, econômico, perfeito para uma adolescente baiana. Um carro que custou algo como 2 mil reais e me proporcionou momento impagáveis. Após um ano na terra da rainha, esse foi o meu maior passo rumo à liberdade.
Lá em casa, quem era a menina-doida-por-carros era eu. Puxei isso da minha madrinha, que até hoje tem loucura por carros vermelhos. E lembro da paixão dela por um conversível. Vermelho, claro. Mas aqui em São Paulo, eu demorei alguns anos para ter um carro para chamar de meu. Pelo medo da cidade grande, pela grana e pelo trânsito. Morava pertinho da faculdade, perto do trabalho e na república mal cabia a gente, quiçá um veículo. Não era a hora.
E, enfim, quando adquiri o meu primeiro automóvel paulistano, um episódio de sequestro me fez ter uma relação completamente estranha com carros. Não gosto muito de tocar nesse assunto, mas, por mais que eu seja alucinada pela tecnologia, design, cores e porta-trecos (menina, né?) hoje o que eu olho mesmo é a segurança.
Quando tivemos o primeiro filho, entramos na onda do Eco Sport e só saímos dela há pouco tempo. Era um carro perfeito para um casal de ciclistas (suporte de bikes na roda externa é vida!) e com filho. A “equinho” (ainda do modelo antigo, a minha preferida) marcou um momento especial na minha vida. Mesmo com medo de andar em qualquer carro mais robusto (o que é completamente sem propósito, já que me sequestraram num carrinho 1.0 de duas portas), eu não podia mais ter um carro que não coubesse uma cadeirinha e um carrinho de bebê e mais um monte de tralhas que a gente passa a carregar.
RIP Golzinho…
A Eco Sport em ação com as bikes da nossa equipe feminina de corrida de aventura. Saudade disso tudo!
Voltei, aos poucos, a admirar a tecnologia, o quanto é bom rodar numa estrada com um carrão, o espaço interno, conforto e segurança de um bom automóvel (e nunca me esquecerei do esconderijo para bolsas que a Eco modelo antigo tinha! Item de série, please!!!). Somado a isso, a trabalho do marido –que transporta carros- me faz entender bem sobre revendas, poder de compra, troca de modelos, economia, frete, preço e autonomia dos veículos na pista. Digamos que a revista do cegonheiro é leitura obrigatória na casa….
Na semana passada, a convite da Ford, fomos conhecer o novo Ford Edge, o crossover que será lançado agora em agosto. Se eu amava todos os adereços de um carro, o que falar de uma má-qui-na? O bichinho é encantador. Seja pela forma como foi pensado, seja pelos porta-trecos (eu sei, isso é quase um vício) ou pelos seus atributos de segurança. São nove airbags, incluindo um de joelhos e no cinto de segurança traseiro. Sensor de mudança de faixa, assistente de parada (aquilo que só a Ford tem, mesmo nos carros manuais, de não dar a descidinha-pânico na ladeira), abertura de portas com código e uma aderência na pista impressionante.

Mari Belém (mamãe de primeira viagem), Lelê (eu, ele e as crianças) e eu na noite pré media drive
A segurança que senti ao descer a serra de Campos dirigindo o Edge me surpreendeu.
O já conhecido Sync, sistema de conexão mobile via bluetooth, continua perfeito e extremamente simples de conectar. Em poucos cliques a minha playlist já fazia barulho nas caixas de som do Edge.
(Vai, Safadão!!!)
Duas novidades, no entanto, me deixaram boquiaberta: o sistema de estacionamento automático (sim! Ele faz baliza e estaciona perpendicularmente SO-ZI-NHO!) e o porta-malas com abertura via sensor, apenas passando o pezinho por baixo do para-choque. Isso, para quem é mãe, deveria ser item de série. (tipo a luz no espelhinho retrovisor e o esconderijo para a bolsa, saca?)
O Edge é um carro de mais de R$ 230 mil. Obviamente não cabe no orçamento da jornalista. E, por conta do que vivi (e do pânico que ganhei de brinde), não seria um carro para eu rodar por aí. Mas nada impede que o marido pense diferente, né? Rá!!!
O Edge não é apenas um carro, é um investimento para viver a vida confortavelmente. É um estilo de vida, é apaixonante. O Edge é um sonho de consumo. Por todos os seus atributos e sua beleza. E, para fazer jus aos desejos da madrinha, o nosso carro de teste era vermelho e com um teto solar (no estilo sky window) que não fica nadinha atrás dos modelos preferidos da dinda.
Já dá para sonhar com o novo Edge. E, a partir da semana que vem, já dá pra comprar também! 😉
esquerda: O Edge vermelho será o “modelo” de lançamento dessa belezura! Direita: Lelê, Roberta (Ford), Adília (Ford), Mari e eu, no primeiro trecho do media drive. Se liga na sky window!
De Camaçari para o mundo! Vai Baêa!
Design, tecnologia e segurança - Eu (Lele), ele e as crianças
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[…] Eu, Roberta (Ford), Adília <3 (Ford), Mari – Mamãe de Primeira Viagem e Nanna (Dica de Mãe) […]