A minha mãe é jornalista e eu também. O meu pai trabalha com tecnologias na educação -e na vida- e eu também. Coincidência ou inspiração? O quanto eles me influenciaram ou foram referência para que escolhesse a minha profissão? É com o objetivo de traçar o perfil dos alunos que estão prestes a entrar na Universidade que a Anhembi Morumbi promoveu um estudo com a participação de mais de 31 mil jovens do terceiro ano do ensino médio da Capital e Grande São Paulo, de escolas públicas e privadas.
O levantamento de 2015 contou com maior amostragem e foi mapeado de fevereiro a novembro, constatando que 59% dos jovens ouvidos já escolheram qual profissão seguirão. Entre as motivações para esta escolha, a família é citada por 35% dos entrevistados, enquanto a remuneração é indicada por 17%.
Assim como no ano anterior, novamente as mulheres apresentam-se como mais decididas nesta escolha: 56% contra 44% dos homens.
Das cinco profissões mais citadas entre todos os respondentes, lideram os cursos na seguinte ordem:
- Administração
- Arquitetura e Urbanismo
- Direito
- Biomedicina
- Engenharia Civil.
Entre os estudantes da escola pública, os cursos de preferência são Administração, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Educação Física e Engenharia Civil. Os alunos das escolas privadas preferem Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Biomedicina e Medicina. O estudo aponta ainda que na hora de escolher a instituição de ensino os alunos pesam o reconhecimento do mercado, do MEC (Ministério da Educação) e a infraestrutura oferecida.
Com o histórico dessa pesquisa, também é possível identificar alguns traços permanentes, como o fato de as mulheres serem mais decididas sobre a escolha da profissão, bem como o curso de Administração estar sempre entre os cinco mais citados.
Do total de alunos ouvidos, 55% são do público feminino e 45% do sexo masculino; de escolas particulares totalizam 57%, enquanto as públicas somam 43%.