Eu já chorei em várias propagandas do Dia das Mães. Essa é uma época que me deixa particularmente tocada. Talvez pela distância da família (e da minha mãe) ou pelo fato de eu sempre ter desejado a maternidade.
Claro que nada aconteceu como eu planejava. Claro que cada filho é um filho. E, claro que cada fase é melhor que a outra.
Existem desafios? Vários. Alguns a gente usa o instinto, outros a gente usa o tom de voz. Em alguns a gente chora no cantinho por ter perdido a razão. em outros a gente sabe que contrariou, mas que fez a coisa certa. E o que seria da vida sem desafios, hein?
Existe medo? Muito. Medo de fazer tudo errado, medo de não ser uma boa mãe, medo do que vão falar de mim, medo de não dar conta. Mas o que seria da vida sem os medos?
Existe insegurança? Ôooo! Será que é o momento para falar sobre sexualidade? Preciso saber o que ele anda fazendo, mas não posso mexer nas coisas deles. Será que ele está me contando tudo? Como eu posso fazer para resolver esses problemas? Mas o que seria da vida sem os eternos dilemas maternos…
Existe amor? Ahhh esse transborda. É um gesto ao acordar, uma troca de olhares, aquela mãozinha gordinha que te faz carinho no meio da noite. O colo da mãe na hora de um pesadelo. O aprender, o imitar, o ser referência. O amor dos meus filhos por mim é um dos sentimentos mais plenos que eu já senti.
E não é porque é a semana do dia das Mães. Eu sinto isso todos os dias da minha vida, desde o dia 20 de junho de 2008, quando escutei o primeiro choro do meu primeiro filho, eu nunca mais fui a mesma. A minha emoção transborda, as minhas lágrimas escorrem, o meu sentimento é sempre à flor da pele.
Eu só tenho a agradecer a esses dois menininhos que chegaram na minha vida, virando ela ao avesso e me enchendo de amor. Impossível imaginar a vida sem eles. Impossível imaginar meus dias sem os risos, as lágrimas e as birras.
Impossível imaginar outra forma de se sentir completa, senão ao lado de Gabriel e Rafael.