A gente sabe que exposição solar exagerada é supergrave, não é? Principalmente para as crianças. Mas como controlar a vontade deles em ficar horas e horas brincando na piscina ou na praia? Esses dias recebi uma dica que achei muito legal para compartilharmos e ensinarmos aos pequenos. Quem conhece a regra da sombra?
“Se a sombra do corpo da criança no chão for menor do que a sua altura, ela não deve ficar exposta ao sol”, ensina a dermatologista Dra. Daniela Schmidt Pimentel. Ou seja, ficou em pé e a sombra está pequenininha, hora de brinca debaixo do guarda-sol, na barraca ou até em alguma área coberta, mais protegida!
De acordo com as estatísticas, o histórico de queimadura solar na infância tem relação com o aumento do risco de desenvolver melanoma na vida adulta. Os protetores solares só são liberados para uso após 6 meses de idade (salvo algumas exceções), antes disso, os médicos recomendam que o recém-nascido não se exponha ao sol. Em geral a gente segue bem essa regra, fazendo apenas os banhos de sol, aqueles cedinho, que são recomendados pelo pediatra.
Difícil mesmo é quando eles começam a andar, correr e querer ficar brincando o dia todo!
Aí, não tem jeito: é protetor solar e roupa fotoprotetora! “o uso de protetor solar na infância e adolescência reduz a incidência do câncer de pele, e também do foto envelhecimento.
O sol das 10h às 16h é extremamente prejudicial para crianças (e até adultos) em geral.”
No Brasil já é recomendado o uso do protetor solar com FPS superior a 30 e proteção UVA. Optar sempre que possível, por produtos indicados para uso em população infantil.
A dermatologista conta que até os 2 anos de idade as crianças devem receber proteção solar de produtos compostos totalmente, ou em maior parcela, por filtros inorgânicos (físicos).
“Produtos em creme e bastão são particularmente recomendáveis. Já para os maiores de 2 anos, é preciso usar os com resistência a água, de fácil aplicação e que espalhem bem na pele. As loções cremosas e em aerossol são os mais bem aceitos, mas é preciso um cuidado extra na aplicação de aerossóis e evitar o contato com boca, nariz e olhos da criança”, pondera.
A aplicação do fotoprotetor deve ser feita com a menor quantidade de roupas possível, 15 a 30 minutos antes da exposição ao sol, e reaplicados a cada 2 horas ou após imersão em água.
Daniela Schmidt Pimentel é dermatologista, membro pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), médica assistente e colaboradora do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro e integra o corpo clínico do Hospital Sírio Libanês e da Clínica Ephesus, em São Paulo.
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