Se tem alguém aqui em São Paulo que é meu braço direito (quer dizer, o esquerdo, já que sou canhota) quando o assunto e meu filho é minha sogra, a vó de Gabi. Ao lado dela, praticamente empatadas, está minha cunhada, Dadá. E já explico o motivo… (que, aliás, são vários).
Com a minha família em SSA eu fui praticamente adotada por essas duas que cuidam e se preocupam comigo desde antes de Gabi nascer. Cataryna eu considero uma irmã, é uma daquelas pessoas que a gente briga amando, concorda, discorda, sente falta e conta a vida. É pra ela que eu ligaria agora, duas da manhã, se o bicho pegasse aqui em casa. E é pra casa dela que eu vou, inclusive, quando o bicho pega!
D. Lourdes é minha querida. É quem me dá bronca, quem manda eu fazer dieta, é quem me dá presente fora de dara e quem me ensina a costurar. É quem me ajuda -e muito- na educação de Gabriel também.
E graças a Deus esse carinho e dedicacão que elas têm comigo são super apreciados por mainha. Imagine se rolasse um ciúmes via Embratel, com a mãe em Salvador e a sogra-mãe em São Bernardo?! Mas não, acredito que minha mãe fica até aliviada por saber que a cria dela está sendo tão bem cuidada por aqui.
Bem, todo esse papo é para falar do estresse do fim de semana. Gente, não tem NADA PIOR no mundo que seu filho ficar doente e você estar longe. Mesmo que ele esteja sendo cuidado por essas duas pessoas incríveis!
Mas foi a gente sair em viagem no feriado para Gabriel cair de cama. Garganta, virose, febre e amuado. A avó tentando de tudo para fazer ele ficar bom. A tia dando todo o suporte. E nós, em outra cidade, tentando a todo custo voltar pra casa. Mas em véspera de feriadão não adiantou nada. Até uma grande amiga que trabalha com passagens, lá em SSA, foi acionada. Mas o aeroporto de Curitiba fecha, a rodoviária só tem ônibus no dia seguinte e nós, que viajamos para o casamento de um grande amigo, só pensamos em voltar. Em vão.
A razão diz que o filho está bem cuidado. Assistido por pessoas que, além de mães, têm um amor enorme por ele. Mas a emoção se debulha em lágrimas, passa a noite em claro, fuça na internet qualquer meio de se teletransportar os 500 kms necessários para zelar pelo sono do filho.
Em vão. O jeito é mesmo rezar e esperar o feriado passar. Sabado, 6 da manhã, estávamos a caminho do aeroporto na esperança de qualquer coisa. Dane-se grana, sono ou qualquer outra coisa. Compramos novas passagens e em uma hora estávamos em solo paulistano. Mais um tempinho pra chegar na casa da Vovó e pronto: a materialização de tudo que a gente já sabia: Apesar de hospital, picadas e exames nosso filho estava extremamete bem cuidado, assistido, amado e bem, mesmo doente. O meu coração, que estava em frangalhos, se acalmou e foi se reconstruindo. A vovó, que estava estressada e preocupada (claro, afinal não deixa de ser uma super responsa administrar o cuidado do filho dos outros) pode sorrir e relaxar um pouco.
E Gabi me deu um abraço tão forte e tão acolhedor que tirou a sensação horrorosa de sentimento de culpa por ter viajado e deixado meu menino em SP.
Que bom que tudo ficou bem. E que eu (nós) temos pessoas maravilhosas que nos estendem as mãos quando mais precisamos! ❤❤❤
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Cuidar devcs, em especial neste final de semana de Gabi, é demonstrar um pouquinho do grande amor que sinto. Fiquei emocionada pelo relato e saiba que sempre poderá contar comigo. Tia Dadá.