Aqui em casa nós temos uma certa flexibilidade com os conteúdos que as crianças assistem. Tenho um controle parental na tevê, um perfil para eles no Netflix e, no Youtube, o login é pelo meu perfil, então estou sempre de olho no histórico. Mas garantir qualidade de conteúdo para essas crianças hoje em dia está difícil, né? É cada coisa que a gente assiste. Meu pai do céu!
De uma certa forma (e tolerância), as propagandas não em incomodam. Já expliquei aqui em casa que existe o mundo perfeito e o mundo real. O mundo perfeito é como a propaganda do Hot Wheels, onde os carrinhos dão looping perfeitos e intermináveis e mudam de cor em segundos. O mundo real é a pista que não encaixa, o looping que não completa e a aguaceira na cozinha e gelo no potinho para o carrinho mudar de cor.
(Após algumas frustrações, Gabriel parou com o eu quero eu quero!)
O que me incomoda mesmo nos programas para crianças é a qualidade editorial da televisão. E tem tanta gente boa produzindo conteúdo para crianças… e sem espaço para isso! Uma pena…
Vejo, por exemplo, um fenômeno de público e audiência na nossa sala, a querida Tiquequê, que apareceu aqui em forma de DVD e simplesmente não sai da telinha. Rafael é apaixonado. Sério. Para dormir ele perde a pepê, o Woody e o Ticacá (Tiquequê, na sua linguagem). Pô, no mesmo escalão que o Woddy é adoração plena.
Enquanto isso… o que a tevê paga para televisionar? Patati Patatá. Com todo respeito ao sucesso dos palhaços, aquilo é chato.
Quanto tempo o Bita demorou para ganhar espaço na tevê? Vocês lembram de pequenas pílulas musicais da amada querida “Fundo do Mar” entre um desenho e outro? A gente parava, aumentava o volume e ficava pra lá e pra cá. Rafinha nem existia. Hoje, depois de alguns anos, o Bita tem espaço. Mas os palhaços….
E o Cocoricó que acabou??? Quer tristeza maior do que nunca mais ver o Astolfo berrando? E o Júúúúúulio?!
Eu já chorei num show do Cocoricó quando o Júlio entrou, confesso!
Esses dias eu conversava com uma amiga e embaixadora da Pais&Filhos, assim como eu, a querida e talentosíssima Suppa. Ela está tentando lançar o seu desenho animado. A Suppa é ilustradora de não sei quantos livros, tem não sei quantas publicações, ela é demais, sou fã de tudo que ela faz. Recentemente criou a Charlote, uma menininha linda que quer transformar o mundo com pequenas atitudes. Ao por seus óculos, Charlotte vê o mundo como ele realmente é. Sem os óculos ela viaja no mundo mágico que toda criança vê.
Olha aí:
Me diz que esse conteúdo não é incrível para as crianças? Olha as histórias, os temas, um assunto tão importante que pode ajudar na educação delas.
E sabe como a Suppa está tentando produzir a primeira temporada de desenhos da Charlotte? Por meio de um financiamento coletivo (saiba mais aqui!). É isso aí, quando a gente aposta em coisas legais para as nossas crianças, não ficamos de braços cruzados esperando um belo patrocínio. A gente corre atrás.
(Sei muito bem disso, ao publicar meu livro, o aplicativo… não é fácil!)
Mas eu acho que estamos começando a trilhar um caminho de bons conteúdos. A internet está aí, dando muito espaço para coisas boas. E o conteúdo porcaria, aquele que martela coisas inúteis na cabecinha das crianças está perdendo espaço.
O que o seu filho assiste na televisão? - Peguei do
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O que o seu filho assiste na televisão? - Compasso
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