De capacete e camiseta do Tour do Rio: pronto para pedalar!
Gabriel ganhou sua primeira bike com dois anos. Eu sempre gostei de fazer esportes, já pedalava desde antes dele nascer e, graças a Deus, trabalho com isso. E já pensou como fica a cabecinha do meu filho ao saber que o trabalho da mamãe é com bicicletas?
Na semana passada fiz mais uma viagem a trabalho. Fui cobrir o Tour do Rio, uma das mais importantes provas de ciclismo do país. Quando me despedi falei: “Gabi, mamãe vai viajar pra trabalhar”. E ele: “trabalhar com que, mãe”? E eu: “filho, vou ver um monte de bicicletas competindo para ver quem é a mais rápida e que vai ganhar o prêmio”.
De repente escutei um grito: “Legalllll”! Gabriel ficou realmente feliz com a ideia da mãe dele entrar num avião com um monte de bicicletas e ver essa corrida, que na cabeça dele é bem parecida com a Copa Pistão, de Carros 2.
“Mamãe, tem ‘bici’ do bem e do mau? Quem ganha? Tem piloto? Tem criança? Dá para andar na ‘bici’”? As perguntas foram se estendendo e eu viajei prometendo fotos e muitas fotos.
Foram cinco dias de viagem, vivendo intensamente aquele clima de competição e lembrando de Gabriel a todo instante. Porque em cada etapa da prova (são cinco) existe um projeto chamado “Adeus Rodinhas”, uma espécie de clínica de bike que estimula, incentiva e ensina as crianças a subirem e pedalarem a magrela.
O evento é um sucesso. Em cada etapa da prova de gente grande, havia dezenas de crianças acenando para os ciclistas, pedindo autógrafo e vibrando com a velocidade daqueles competidores. E outras super empenhadas a subir na bike e dar a sua primeira pedalada.
Ah, como eu queria que Gabriel visse aquilo. A alegria das crianças e o brilho nos olhos era de encher os olhos dos adultos de lágrimas. Receber a camiseta, levantar a bandeira… Se meu filho tivesse lá… Ele curtiria demais.
E obvio que, além de muitas fotos na bagagem, eu trouxe uma camiseta e uma bandeira para Gabriel. Pelo menos dessa forma ele consegue vivenciar um pouco meu trabalho, o que faço quando estou fora de casa (e longe dele) e curtir, mesmo que seja à distância. Passamos foto por foto, ele fez mais centenas de perguntas e vibrava com cada “bici” que via. E esse retorno, espontâneo e cheio de amor, vale mais do que qualquer reportagem!
Foto que Gabi amou: ciclista argentino Edgardo Simon, a sensação das crianças
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Oi Nanna!!!
Adorei!!! Parabéns pelo texto e pela cobertura. Grande beijo,
Fê
Upgrade da magrela! « Dica de Mãe
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