Eu ando numa fase tãaao bode. Criar dois filhos trabalhando longe de casa, às vezes não, é fácil -e isso eu já previa-, encarar essa fase dos três anos de idade muito menos. Estou triste com a partida do nosso gatinho Luke (e escreverei sobre isso em breve!), com a situação do país, decepcionada com muitas pessoas e preocupada com outras. Tem dias que a gente acorda assim, né? Se questionando sobre a vida, se está fazendo a coisa certa, se está educando bem, se está passando valores e princípios verdadeiros para os filhos… Enfim, tem dias que a gente acorda ao avesso.
Nesses dias, a gente tem duas saídas: ou ficamos nos lamentando pelos cantos, pelos grupos do WhatsApp ou dentro de nós mesmas, ou procuramos formas de dar a volta por cima, de olhar o outro lado da moeda. Eu sou dessas aí!
E olha o que me ajuda a voltar a sorrir:
Olhar uma foto linda
Sempre tenho um foto dos meus filhos comigo. E, quando a coisa aperta ou eu acho que não vou dar conta, olho para essa imagem dos dois abraçadinhos e penso nos dois partos, na amamentação, no sofrimento da gravidez, e vejo que eu sou forte e que eu dou conta. Pô, se cuido desses dois aí, eu consigo fazer qualquer coisa!
Música em meus ouvidos
Eu tenho duas playlists em meu Spotify que garantem lágrimas ou risos. Tem uma que é bagaceira só, mas que eu fico dando risada sozinha e, se tiver em pé, já quero dançar! Ela me anima, me põe para cima, me faz esquecer de tudo. Ela é, aliás, uma das listas que eu uso para correr. Sabe aquele momento “não vou conseguir!”? É nele que essa seleção de músicas é ativada. E sempre funciona. Pra pista e pro coração.
Tirar os filhos de cena
Tem dias que o que vai me fazer bem mesmo é colocar as crianças para dormir, fazer uma comidinha com o maridão, abrir um vinho e ficar falando bobagem. Sem essa de DR ou papo cabeça. A gente começa a planejar uma viagem, falar dos meninos, das travessuras, relembra casos engraçados da nossa vida, faz careta, tira selfie… A gente se basta e se diverte com isso. Afinal, #mãetambémégente
Sair para correr
A endorfina é algo mágico e surpreendente. O mau humor, a TPM, o saco cheio… Tudo é facilmente convertido em bem-estar com uma horinha de corrida. De novo, preciso da playlist bagaceira (sempre ela!). Um bom tênis, uma roupinha tchanns e um percurso qualquer. Basta isso e o riso volta para o meu rostinho.
Agradecer
É aquele momento que você acha que está na lama da Peppa, mas precisa parar e olhar em volta para perceber que você tem casa, comida, filhos lindos, escola, trabalho, marido, família, saúde… Se tudo isso faz parte da sua vida, acredite, você deve sorrir todos os dias. É sério, pode parecer clichê, mas é verdade. Agradecer é sempre bom e a gente tem o péssimo costume de achar defeito em tudo. De ver sempre o copo meio vazio, de olhar sempre o ponto negativo das coisas. Sai pra lá, uruca! Vamos pensar no que temos, no que construímos, no que fazemos pela nossa família e por nós mesmas. Vamos olhar para frente. E ver que diante de tudo, a gente tem mais motivos para sorrir do que para chorar.
Sempre que eu faço uma dessas coisas o meu dia se transforma. O sorriso aparece e a vida fica muito mais fácil.
Anônimo
Adoro suas publicações! Parabéns!!!