O que te faz feliz?
Uns falam que eu me contento com pouco. Outros dizem que eu levo tudo muito na brincadeira. Mas é nesse meu jeito leve de ser que eu encontro a felicidade.
Uns falam que eu me contento com pouco. Outros dizem que eu levo tudo muito na brincadeira. Mas é nesse meu jeito leve de ser que eu encontro a felicidade.
Semana passada foi o Seminário Internacional Pais&Filhos. Esse é o terceiro ano que participo, mas o primeiro na mesa redonda, falando sobre maternidade e felicidade para mais de 400 mães. Um tema que daria horas e horas de papo, debates e, talvez, não teria nenhuma conclusão. Simplesmente porque a sua felicidade é diferente da minha. Ufa, ainda bem!
Na mesa estava a Vanessa, do Mamis na Madrugada, a Helen Ramos, do Hel Mother, Ana Castelo Branco, do Especial é a Mãe, Marrie, do Mamãe Plugada, a Kuki, da RedeDots e eu! Além da Mônica, diretora da revista, que já virou uma grande amiga. A ideia era mesmo nos questionarmos sobre essa felicidade tão desejada após o nascimento do filho.
Era entender os desafios, os medos e o que mudou. Era tentar ver no outro o que, muitas vezes, a gente não enxerga a dois passos de nós. Por que é tão mais fácil enxergar a felicidade na família vizinha do que dentro da nossa própria casa? Por que todos os problemas do mundo são menos complicados do que o meu? Por que tudo seria diferente se…
Se nada! O meu mundo é esse. A minha família é essa. E essa é a criação que tive e dou aos meus filhos. Almejar o que não tenho é o mesmo que esperar pelo bilhete premiado. Se a gente não vai em busca da nossa própria felicidade, quem irá?
Depois de escutar tantos depoimentos maravilhosos, histórias emocionantes e estar ali ao lado de tanta gente incrível, eu saí de alma lavada. Uns falam que eu me contento com pouco. Outros dizem que eu levo tudo muito na brincadeira. Mas é nesse meu jeito leve de ser que eu encontro a felicidade. É me sentindo realizada como mulher, como mãe e como esposa e mantendo o meu copo sempre meio cheio (é melhor ser alegre que ser triste, certo?) que eu vejo a minha felicidade.
Não, ninguém é feliz cem por cento do tempo, não sejamos ingênuas. Mas, na minha vida, eu aprendi que ir em busca da felicidade é sempre mais fácil do que amargar a tristeza.
E estar ao lado dessas mulheres incríveis só me fez ter mais certeza disso.
Olha uma parte do nosso papo aqui no vídeo da Pais&Filhos: