O valor da amizade
Eu sei que quando a gente é amigo de verdade não espera nada em troca. Fazemos porque amamos, porque queremos bem e sentimos necessidade de deixar quem a gente gosta feliz.
Eu sei que quando a gente é amigo de verdade não espera nada em troca. Fazemos porque amamos, porque queremos bem e sentimos necessidade de deixar quem a gente gosta feliz.
Esses dias vi um vídeo que viralizou na internet que era sobre os amigos do menino Stwart no dia do aniversário dele. A dedicação dos colegas da sala de aula para fazer o amigo feliz me fez chorar baldes.
Ok, tem todo o efeito pós operatório que esta me deixando carente e sozinha (conto sobre isso depois), mas o fato é que eu parei para pensar nas minhas amizades.
Abri a gaveta e vi um álbum feito especialmente para mim por uma das minhas melhores amigas. Se tem algo que me segura nesse ambiente de blogs maternos são as amizades que conquistei. Helena teve um dos anos mais difíceis da vida ele, e mesmo assim reservou um tempinho do seu dia para criar algo que me fizesse feliz.
Que tempo eu tenho reservado para as minhas amigas?
Tenho ligado pouco, esquecido aniversários e de responder as mensagens. Trabalho ao lado de duas grandes amigas e, imagine, a gente não consegue almoçar juntas. Duas amigas que estão comigo desde os primeiros momentos aqui em SP mudaram de casa e eu não consegui ainda fazer uma visita.
Tenho tentado dar conta de tudo, mas é difícil. E difícil mesmo é ter tão poucos amigos e não conseguir estar perto deles.
Quando eu abri o álbum feito pela pela minha amiga passou filme daquela viagem maravilhosa que fizemos entre amigas (eu, Lelê e Mari) sem maridos e filhos. Foi uma viagem a trabalho, mas foi libertadora. Talvez o último momento no qual eu estava totalmente entregue às minhas amigas e a mim mesma. E isso já tem mais de ano.
Eu sei que quando a gente é amigo de verdade não esperamos nada em troca. Fazemos porque amamos, porque queremos bem e sentimos necessidade de deixar quem a gente gosta feliz. Sei que agora moro longe de muito dos meus amigos e além disso essa é uma fase da minha vida que precisa ser mais bem organizada.
Mas tenho visto a vida passar muito rápido. As coisas vêm e vão. As pessoas vêm e vão. O mundo está acelerado e perder as oportunidades de estar com as pessoa que eu amo me dá tanto medo quanto não ver os meus filhos crescerem.
É estranho tirar a poeira do blog com esse tipo de reflexão. Mas ultimamente as minhas ideias permeiam muito mais na mulher que me tornei após virar mãe do que na maternidade em si. Os filhos vão crescendo e a gente vai redescobrindo o nosso papel na vida. Desde que voltei ao mundo corporativo eu tenho feito muitas reflexões sobre esse nosso papel de mulher é mãe.
O risco de nos anularmos numa maternidade passiva, a importância de estar perto e ao mesmo tempo não abrir mão da carreira. A nossa própria vida fora do ambiente familiar… preciso dar um ctrl+alt+del em algumas ideias e reservar meus pensamento por aqui.
Eu ainda ando perdida, mas acho que essa é uma busca diária pela minha felicidade.