Na culinária, a criança deve ficar com tarefas que não apresentam perigo
Essa arte a gente também aprendeu com as atividades da escola Bakhita: fazer culinária com Gabriel. A gente faz muitas comidinhas em casa e tentamos, ao máximo, tomar café da manhã e jantar juntos, mas eu nunca tinha colocado a mão dele na massa! Até sermos convidados, pela escola, para uma aula de culinária para degustar um bolo de banana feito pelas crianças. Eu achei tão legal a ideia que resolvi aplicá-la aqui em casa.
Olha, preciso ser sincera: eu fico de olho em tudo que acontece e tento trazer para nossa casa porque a gente precisa ocupar a cabeça das crianças. Senão elas grudam na TV, daqui a pouco no vídeo game e aí perdemos de vez a chance de ensinar algo de realmente útil para elas. E a brincadeira na cozinha não foi diferente.
E não é que a ideia deu certo? Gabriel adorou brincar de mestre cuca e a gente já fez pizza, pão de queijo e até sopa no pão. Essa ele amou, pois teve que cavar o pão italiano, esperar a mamãe fazer a sopa, colocar tudo dentro do pão para depois ele finalizar com o queijo ralado.
E ele também aprende sobre alimentos, o que é doce, salgado, as combinações, o que é comida ou sobremesa. Não é apenas uma diversão, mas de uma certa forma, fazer nossa alimentação é uma forma dele aprender mais sobre frutas, verduras, saladas ou massas. No dia do pão com sopa de ervilhas, por exemplo, ele queria sabe o que era uma ervilha e por que o pão italiano era redondo e não quadrado. Coube à mamãe aqui dar as explicações. Da forma que eu sei, claro! 🙂
Ah, e nem é preciso dizer que as funções que competem à criança devem ser as que fiquem bem longe do fogão e de facas ou objetos cortantes. Lá na casa da vovó Teteu, por exemplo, ele faz nhoque e biscoito Joaquim Teodoro com ela, em pé num banquinho e debruçado na pia, fazendo a maior farra. E, se na nossa casa já é gostoso, imagine na casa da vovó onde tudo é curtição? Fácil, fácil a culinária vira brincadeira!
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FANTÁSTICO MUITO BOM ! PARABÉNS